quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Entrar no ritmo

Tenho-me esquecido de mencionar as pequenas coisas. As que são realmente importantes e merecem ser mencionadas. Registadas. Que me fazem sorrir. Por um momento ou sempre que olho para elas.
Como os raminhos de flores secas e tecido, que a madrinha me enviou da Serra,




ou as almofadas lindas que pedi à mãe para fazer de um pano angolano (não em canso de idolatrar o meu sofá...),




a manta nova que comprei para as noites solitárias de Outono que se avizinham (já ando a encher o disco externo de filmes - última contagem: 44 - para ter com que me entreter quando as aulas dele recomeçarem),



e a galhofa pegada que torna o "solário" mais leve, e torna o trabalho tão mais fácil (colmatamos a falta de luz natural com a luminosidade dos risos).
Dizem que trabalhar só com mulheres é uma desgraça, elas passam a vida a ver se se enterram umas às outras. Confirmo. Já trabalhei num escritório com 25 cabras do piorio, que chegavam a apagar ficheiros dos computadores umas das outras, entre outros esquemas intrincados para alcançar um poder ou ambição que nunca percebi. Mas há excepções. Eu encontrei (e faço parte de) uma delas. É claro que há cusquices, mas ninguém lixa o trabalho de ninguém. Ninguém por aqui ataca outra gratuitamente. Ou maldosamente.
Um ambiente de trabalho assim não nasce de um dia para o outro. Vai-se construindo. Com apoio. Com compreensão. Pelas pessoas que são mais do que colegas. Com respeito pelo espaço de todas. E os silêncios de cada uma. Com amizade. Que se vai cimentando.
(Por mais que me queixe, desconfio que nunca vou conseguir encontrar outro ambiente de trabalho tão afável como este, onde me sinta tão bem e segura. E isso não tem preço).

1 comentário:

  1. Eu também acho que são as pequenas coisas as que realmente fazem a diferença...
    Um abraço enorme

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