O meu puto grande faz 32 anos hoje. Como toda a gente que conheço (eu incluída) não gosta de festejar, não liga nenhuma, diz que é um dia como os outros. Não é. Não devia ser. Porque mais um ano de vida merece ser celebrado. Mais um ano de alegrias (e um ou outro momento de tristeza), mais um ano de experiências e vitórias (e uma ou outra derrota) devia ser recordado e levemente analisado, pois só assim podemos fazer melhor para o próximo ano, só assim podemos conhecer-nos e descobrir as forças que julgávamos não ter.
O meu irmão adorado faz anos hoje e eu disse-lhe isso mesmo, que o adorava, que era um pilar da minha existência e por isso hoje era um dia feliz para mim (é claro que a resposta dele foi “pilar és tu… tás-me a chamar nomes…”).
Sou feliz quando aqueles que amo estão felizes. E hoje, num jantar de celebração improvisado em casa mesmo sem a presença do aniversariante, enquanto ouvia a picardia entre ele (sempre a moer a cabeça à sogra) e a minha mãe (gostava de conseguir reproduzir aqui a conversa surreal que eles estavam a ter, a sério que gostava, só sei que começou por “pessoas que gostam de falar com as plantas” e acabou em “cadela parva a subir um escadote para lavar a loiça”, passando por “plantas que dão entrevistas e conferências”) e a via a rir até às lágrimas, soube (sei sempre, só que às vezes esqueço-me…) a sorte que tenho, a dádiva que é a minha vida, a minha família, e o amor que nos une e que rege os meus passos. E fui (sou) imensamente feliz.
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