domingo, 15 de novembro de 2009

O que realmente importa

A chuva de sábado à noite pode ter sido muito boa para os vendedores de guarda-chuvas (até bateram palminhas!) mas para quem tinha planeado umas horas no picadeiro da Gol.egã a admirar cavalos, não teve piada nenhuma. Isso e as unhas (se fosse só as unhas...) negras do empregado de mesa que nos serviu o jantar numa tasca improvisada, daquelas refundidas atrás de um portão de garagem e que só existem para (e por causa d)a Festa.
Mas até isso foi motivo para risos e boa disposição, isso e tudo o resto, dos mojitos ao vinho da casa, do entrecosto substituído por costoleta de novilho por engano do (mesmo) empregado "mas oh chefe, eu não me importo, que isto está muito bom!", dos moranguitos e pastéis de nata às conversas que se vão desenrolando sem darmos conta, temas sérios misturados com as brincadeiras do costume. E os amigos, sempre os amigos que tornam estes momentos especiais, e não é preciso muito, juntem-nos à volta de uma mesa com uns copos à frente (e qualquer coisita que se coma, já agora...) e nós fazemos o resto.
O puto mais velho e a C., com muito à-vontade num grupo que estão agora a conhecer, o espírito aberto e a confiança que aqui vão ser felizes (está quase...). E eu, mais uma vez, qual mana mais velha babada e lamechas, fiquei feliz de os ver ali junto dos nossos amigos, e saber que se sentiam bem (depois de os ter envergonhado descaradamente quando reparei nas alianças de compromisso).

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