sábado, 2 de abril de 2011

Festa grossa

Basta juntar meia dúzia de putos barulhentos e eléctricos e um quintal para eles correrem à vontade, muitos balões coloridos, bonecos carecas que mijam e ursos de peluche que dizem "quero ser teu amigo!" (só falta dizerem "adiciona-me no Facebook"), uma mesa cheia de comida hipercalórica, um frigorífico cheio de minis, um barril de vinho caseiro e um casal de gémeos recém-nascidos (que passaram o tempo todo a dormir, com uma algazarra imensa à volta deles) e temos o dia feito.
A E. passou o dia eufórica, rodeada de atenções. Nós ficámos derreados de cansaço de tanto comer, beber e tirar fotografias. Na hora de arrumar tudo, depois dos convidados desertarem, alguém se lembrou de começar a rebentar os balões um a um. Aí foi o delírio, a E. dava pulos e gritinhos de cada vez que ouvia o estouro de um, e acabámos todos a bater palmas à volta de uma menina muito feliz aos saltos em cima de uma mesa cheia de farrapos de todas as cores.




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