Não fiz nenhuma resolução para este novo ano que começa hoje. Talvez porque não há nada na minha vida que queira (ou possa) realmente mudar. E também pouco pedi: saúde e que não morra ninguém que amo. Só isto. Como diz a Catarina, a vida resolve-se sozinha.
2014 ficou marcado irremediavelmente por um carro roubado (na primeira noite do ano), perder a minha mãe e ver o meu marido a ser despedido injustamente (o facto de ter agora uma acta do Tribunal de Trabalho que comprova que o despedimento foi injustificado não apaga os meses de desgaste pesicológico que isso causou). Despedi-me de um ano maldito sem olhar para trás mas com mágoa. Não deixa saudades. Ainda hoje estou para saber como aguentei, como não descambei e me parti em pedaços. Fui buscar forças a uma fé inabalável de que tudo acontece por uma razão. Tudo. E enchi-me de coragem para continuar a viver cada dia pela minha família, pelo meu filho, sempre por ele, pela alegria que me enche o coração em cada sorriso dele.
Acabei o ano em casa da Paula, um jantar calmo de amigos, a lareira acesa, a mesa cheia (tão cheia, credo) e o meu filho a dormir sereno (pelo sim pelo não, este ano até a porra das passas comi...). E se tivesse que formular um desejo para este ano que começa hoje, sería este: os amigos por perto, o ambiente caloroso, a mesa farta e a felicidade do meu filho. Sentir sempre assim o coração quentinho.
Cirque du Soleil
"Alegria"
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