A ideia era gira: fazer um encontro de famílias numerosas da zona, com peddypaper (saltei esta parte, não é o meu forte...) almoço-piquenique, insufláveis, teatro e atividades para a criançada toda. O espaço escolhido era o ideal, um parque relvado lindo junto a um lago com patos (não é por ser da terra, é mesmo lindo). E lá fomos nós, que não somos (nem queremos ser) uma família numerosa, porque temos amigos que são (a partir do terceiro filho já conta) e fomos muito bem recebidos num encontro de quatorze famílias onde estavam... setenta crianças...
Chegámos à hora do almoço para nos safarmos das atividades da manhã, sentámo-nos nas mesas corridas debaixo do telheiro, espalhámos os petiscos e bebidas e fomos comendo enquanto os putos corriam soltos e à vontade. Até ter começado a chover a potes. Toca de abrigar toda a gente debaixo do telheiro e ver o J. feliz e descontraído a saltar dentro das poças de água. O resto da tarde foi passado com os movimentos dos mais pequenos assim condicionados, mas nada que umas caixas de chocolates e muitos balões não resolvam.
Peter Pan comeu o seu primeiro bolicao e enfiou os pés numa poça de água (nem o L. dormia descansado se o puto não tivesse essa experiência tão importante para a vida...).
E no meio de tantas crianças de todas as idades, o que mais me impressionou foi não ter ouvido uma birra, nem gritos histéricos, nem brigas ou puxões de cabelos. Todas aquelas crianças sabiam partilhar e brincar com as outras, eram desenrascadas e educadas; e ajudavam-se mutuamente. Não vi crianças mimadas (no mau sentido) nem amuos, e de certeza que isso tem a ver com a partilha e cumplicidade que só os irmãos conhecem e compreendem.
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