Já nos convencemos que o DJ não vai aparecer pelo menos durante um mês ou dois, e estava a dar em louca dependente de boleias e sem a mobilidade e autonomia conquistadas aos 18 anos, quando tirei a carta e o meu pai me comprou o meu primeiro carro: um Fiat 127 verde seco, mais velho do que eu e que na autoestrada fazia um barulho tão infernal que era impossível manter uma conversa, mas que me encheu de orgulho pela conquista imensa que significava: a liberdade e a diversão ao rodar a chave (e por mais caquético que fosse, o meu "sapo" não me deixou ficar mal).
O B. ofereceu-se para nos emprestar o jipe dele (um Frontera) até resolvermos a situação, de início recusei, mas percebi o interesse do L. quando insistiu um pouco na proposta: o Frontera não era para mim, era para
ele matar saudades!! Acabei por aceitar porque não estava a ser fácil encontrar um carro barato mas em condições (já dispensei o bonito, já só quero um carro pequeno, que gaste pouco, que não me deixe a pé e que tenha 5 portas).
Á hora do almoço o L. liga-me para ir buscá-lo á porta do restaurante... porque o jipe não pegava (definitivamente, este carro é a nossa Eleanor...).
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