"Wetsuit"
"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Ser má
- Admite, até gostas de me ver de barba, não gostas?
- NÃO!, Não gosto. Mesmo. Só que já estou habituada... é como essa barriguita que aí tens...
(Hoje fez a barba antes de se ir deitar, e já começou a andar de bicicleta ao fim-de-semana...)
- NÃO!, Não gosto. Mesmo. Só que já estou habituada... é como essa barriguita que aí tens...
(Hoje fez a barba antes de se ir deitar, e já começou a andar de bicicleta ao fim-de-semana...)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Reflectir (II)
Depois de ver este site (o conceito é muito engraçado) fiquei a pensar no que queria salvar da nossa casa em chamas (lagarto, lagarto, lagarto).
Partindo do princípio que não tinha tempo de andar calmamente a recolher os meus bens mais preciosos, a prioridade era mesmo os bichos: a gaiola das duas porcas-da-índia e o aquário da tartaruga eram os primeiros a sair, e na mesma viagem aproveitava para trazer a tira-colo a carteira que estivesse a usar na altura, logo ali ficava safa de muitos problemas, porque metade da minha vida está sempre lá dentro - telemóveis, agenda (de papel, eu sou uma raridade que não usa a agenda do telemóvel), caderninho de contactos (outra aberração, todos os nomes e números de telefone de todas as pessoas que conheço estão escritos ali, era o que me faltava o telemóvel ser roubado ou pifar sem aviso prévio e eu ficar sem contactos de ninguém...), bolsinha com os produtos essenciais (e "essencial" é um mini-desodorizante, pente, creme de mãos, toalhetes e mini-kit de costura) e as chaves do carro (já tínhamos onde dormir, pronto...)
Assim que os bichos estivessem longe de perigo, era voltar a correr até à sala, agarrar o portátil e os discos externos (são milhares de fotos, músicas e filmes... o arquivo de meia vida...) a caixa de biscoitos metálica onde guardo os nossos documentos que não são precisos diariamente (passaporte, cédulas de nascimento e por aí fora...), a Canon e a bolsa com a outra lente, o carregador e a segunda bateria.
Se por acaso ainda me restasse algum tempo, agarrava o anel de noivado da minha mãe, o casaco de peles que o meu pai lhe ofereceu há mais de 10 anos e que ela quis que eu "herdasse", e os albuns de fotografias da gaveta da sala (são só 3 dossiers A4, coisa pouca mas com tantas recordações irrepetíveis...).
Isto tudo na suposição óbvia de que ele não estaría estendido ao comprido, inanimado, numa das divisões da casa, claro, porque se fosse esse o caso, os bichos que me perdoassem, mas primeiro saía ele, nem que tivesse de arrastá-lo pelas orelhas.
Partindo do princípio que não tinha tempo de andar calmamente a recolher os meus bens mais preciosos, a prioridade era mesmo os bichos: a gaiola das duas porcas-da-índia e o aquário da tartaruga eram os primeiros a sair, e na mesma viagem aproveitava para trazer a tira-colo a carteira que estivesse a usar na altura, logo ali ficava safa de muitos problemas, porque metade da minha vida está sempre lá dentro - telemóveis, agenda (de papel, eu sou uma raridade que não usa a agenda do telemóvel), caderninho de contactos (outra aberração, todos os nomes e números de telefone de todas as pessoas que conheço estão escritos ali, era o que me faltava o telemóvel ser roubado ou pifar sem aviso prévio e eu ficar sem contactos de ninguém...), bolsinha com os produtos essenciais (e "essencial" é um mini-desodorizante, pente, creme de mãos, toalhetes e mini-kit de costura) e as chaves do carro (já tínhamos onde dormir, pronto...)
Assim que os bichos estivessem longe de perigo, era voltar a correr até à sala, agarrar o portátil e os discos externos (são milhares de fotos, músicas e filmes... o arquivo de meia vida...) a caixa de biscoitos metálica onde guardo os nossos documentos que não são precisos diariamente (passaporte, cédulas de nascimento e por aí fora...), a Canon e a bolsa com a outra lente, o carregador e a segunda bateria.
Se por acaso ainda me restasse algum tempo, agarrava o anel de noivado da minha mãe, o casaco de peles que o meu pai lhe ofereceu há mais de 10 anos e que ela quis que eu "herdasse", e os albuns de fotografias da gaveta da sala (são só 3 dossiers A4, coisa pouca mas com tantas recordações irrepetíveis...).
Isto tudo na suposição óbvia de que ele não estaría estendido ao comprido, inanimado, numa das divisões da casa, claro, porque se fosse esse o caso, os bichos que me perdoassem, mas primeiro saía ele, nem que tivesse de arrastá-lo pelas orelhas.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Ouvir e sentir (CLXXIII)
"(...) Se há tulipas, no teu jardim
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor
Meu amor eu sou tudo aqui...
(...)
Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir... "
The Gift
"Primavera" (Acustico)
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor
Meu amor eu sou tudo aqui...
(...)
Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir... "
The Gift
"Primavera" (Acustico)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
É bem feito (e não refilo)
Não fosse esta meia bola de andebol que cresce devagar aqui à minha frente, não me diría grávida. Quando passam vários dias sem sentir absolutamente nada (uma benção dos deuses, sem dúvida), deixo-me invadir por dúvidas e começa a ansiedade de saber se está tudo bem. Nessas alturas, os 10-centímetros-de-gente que não pára de se mexer durante os exames de rotina e faz a vida negra ao médico que tenta apanhar-lhe o batimento cardíaco; arranja sempre forma de me acalmar as incertezas de quem vive pela primeira vez num mundo por descobrir (ando a ver muito Terra Nova...) e para quem tudo é novo e tem cores e texturas até agora só sonhadas ("queres sentir a minha presença, certo? Seja feita a tua vontade...").
(Se é verdade o que se costuma dizer, que um bebé cabeludo dá azia à mãe, então eu trago dentro de mim a Rapunzel...).
(Se é verdade o que se costuma dizer, que um bebé cabeludo dá azia à mãe, então eu trago dentro de mim a Rapunzel...).
domingo, 15 de janeiro de 2012
Pequenos mimos
Laranjas maravilhosas do quintal do meu sogro...
... e um saco de pipocas (salgadas como eu gosto) que ele arranjou para a minha tarde de sofá e manta.
... e um saco de pipocas (salgadas como eu gosto) que ele arranjou para a minha tarde de sofá e manta.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Ouvir e sentir (CLXXII)
Ideal para um serão sossegado, depois de um sábado anormalmente atarefado (cabeleireira e manicure, compras de supermercado - e uma daquelas tranças de chocolate em massa folhada..., visita aos avós e ao sogro, mostrar a barrig(uit)a com muito orgulho, jantar com a A. e o B. e os dois pequenos - e sentir-me comovida porque achei tão bonito vê-lo a dar bocadinhos de melão à boca do J., e no final a levá-lo ao colo até ao carro...).
Maria Gadú e Marco Rodrigues
"A Valsa"
Visto aqui.
Maria Gadú e Marco Rodrigues
"A Valsa"
Visto aqui.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Há quatro anos...
... a despejar aqui toda a espécie de barbaridades.
Eu sei que isto anda um bocadinho (muito) abandonado, mas não consigo manter os olhos abertos o tempo suficiente para escrever duas frases seguidas. Os meus dias resumem-se a trabalhar e dormir (e não dormir a trabalhar), as minhas noites são totalmente dedicadas à manta e à almofada.
Mas se a falta de caracteres e fotografias continuar a significar (como até agora) um estado quase beatífico de felicidade e harmonia... não me importo nada de ir mantendo este pobre coitado a pão e água (sim, que também se acabaram os bolos...).
Ingrid Michaelson
"The way I am"
Eu sei que isto anda um bocadinho (muito) abandonado, mas não consigo manter os olhos abertos o tempo suficiente para escrever duas frases seguidas. Os meus dias resumem-se a trabalhar e dormir (e não dormir a trabalhar), as minhas noites são totalmente dedicadas à manta e à almofada.
Mas se a falta de caracteres e fotografias continuar a significar (como até agora) um estado quase beatífico de felicidade e harmonia... não me importo nada de ir mantendo este pobre coitado a pão e água (sim, que também se acabaram os bolos...).
Ingrid Michaelson
"The way I am"
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Mais do mesmo *
Sabe bem o calor da lareira acesa, sabe bem as sestas a meio das tardes de fim de semana, sabe bem ir fazendo um pouco mais da manta de crochet (se fôr um puto estou bem lixada...) ou ler um capítulo do As Rotas do Sonho que ele me ofereceu no Natal.
Sabe bem não pensar em nada e aproveitar cada minuto deste tempo que me foi concedido, desta serenidade que não esperava conseguir manter, desta confiança em algo (muito) maior que eu, que me mostra em cada dia, nos pequenos pormenores, que não estou sozinha, que toma conta de mim e me pega ao colo quando é preciso.
Sabe bem esta paz sem medo e plena de alegria.
* E sem previsões de mudança...
Sabe bem não pensar em nada e aproveitar cada minuto deste tempo que me foi concedido, desta serenidade que não esperava conseguir manter, desta confiança em algo (muito) maior que eu, que me mostra em cada dia, nos pequenos pormenores, que não estou sozinha, que toma conta de mim e me pega ao colo quando é preciso.
Sabe bem esta paz sem medo e plena de alegria.
* E sem previsões de mudança...
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Mudando de assunto (ou não...)
SALDOS!!!!
(O casaco super macio, não o vestido...)
(Este sim, é a minha cara...)
(E este vai ser pau para toda a obra...)
(Dispenso as collans brancas, mas o resto já vem a caminho... tem de ser... as calças já começam a ficar apertadas - MAS não engordei tanto assim, a balança do obstetra só marcou mais 500 grs... e eu acredito mais nele do que na enfermeira, pronto).
(O casaco super macio, não o vestido...)
(Este sim, é a minha cara...)
(E este vai ser pau para toda a obra...)
(Dispenso as collans brancas, mas o resto já vem a caminho... tem de ser... as calças já começam a ficar apertadas - MAS não engordei tanto assim, a balança do obstetra só marcou mais 500 grs... e eu acredito mais nele do que na enfermeira, pronto).
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Emocionar(-me)
Podia ter lido dez livros diferentes sobre maternidade. Podia ter pesquisado todos os foruns sobre ecografias e todos os calendários de gravidez semana a semana do Google. Nada me tería preparado para ver este pequeno ser a mexer-se ("e não é pouco" disse o doutor) naquele monitor enquanto as lágrimas me escorriam pela cara. Ninguém me faría acreditar que eu tería de fazer um esforço enorme para não soluçar enquanto via as mãos microscópicas e as pernas minúsculas. Ou que iría sentir um deslumbramento sem fim quando o vi de mão na boca, a chuchar num dedo.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Quase tenho pena de ti...
Um dia destes vais para casa da minha mãe, e ela vai estragar-te com tantos mimos que vais ser o cão mais molenga e maricas à face da terra.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Conversas ao jantar (XXVIII)
- A enfermeira disse que eu engordei demais... 2 kilos e 700...
- Vou começar a chamar-te Popota..
- Mas as calças ainda me servem, isso quer dizer que estou a engordar nos sítios certos!!!!
(Ele riu tanto que se ía engasgando com a lasanha... e continua a chamar-me Popota...)
- Vou começar a chamar-te Popota..
- Mas as calças ainda me servem, isso quer dizer que estou a engordar nos sítios certos!!!!
(Ele riu tanto que se ía engasgando com a lasanha... e continua a chamar-me Popota...)
Momento (CLXXVII)
A vantagem de estar a ser acompanhada por dois médicos diferentes, é que de 15 em 15 dias (ás vezes até menos) ouço o bater do coração da minha miniatura de gente.
E o meu coração sossega.
E o meu coração sossega.
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