segunda-feira, 8 de abril de 2013

Não deixar para amanhã

Já tinha pensado nisto várias vezes, mas sempre naquela de "amanhã vejo o que é preciso fazer", a inércia associada à ideia de que tinha de me deslocar a Lisboa, ou Coimbra, ou Porto "assim não dá jeito, tenho de tirar um dia para ir lá", e todas as desculpas que uma pessoa arranja quando não está bem decidida a fazer alguma coisa. Mas na sexta feira pesquisei os hospitais, e afinal o meu, este aqui mesmo ao lado, estava lá na lista, imprimi o questionário para preencher (demorou 3 minutos), telefonei para saber os horários (2 minutos) e esta manhã entrei na sala de dadores de sangue, apresentei os papéis e tiraram-me duas ou três gotas de sangue para um tubinho. Só isto. Uma picada. Nem sei porque adiei esta decisão tanto tempo. Posso nunca ser chamada. Ou posso ajudar a salvar uma vida. O primeiro passo está dado. Estou inscrita como dadora de medula óssea.

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