sexta-feira, 20 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Para lembrar (para sempre)

Ontem foi um dia perfeitamente normal, fui trabalhar, fiz jantar, preparei a roupa para o dia seguinte e deitei-me no sofá perto da meia noite (passei os últimos dois meses e meio de gravidez a dormir no sofá, o único sítio onde tinha uma posição confortável, costas encostadas, uma almofada enorme entre as pernas e uma mais pequena por baixo da barriga). Não estranhei quando acordei à uma da manhã com vontade de fazer xixi, era o pão nosso de cada noite. Mas assim que me sentei e pus os pés no chão, senti. As águas a rebentar. Só tive tempo de ir a correr para a casa de banho. Tirar a roupa toda e passar-me por água. Respirar fundo antes de ir ao quarto. Acordá-lo devagarinho "olha... rebentaram-me as águas... temos de ir para o hospital". Não sei se ele ainda estava a dormir, mas a primeira reacção que teve foi um sorriso de orelha a orelha "a sério?". Depois acordou e o nervoso miudinho tomou conta dele, vestiu-se em dois minutos, o tempo de eu ligar à mãe para ela sair de casa e esperar por nós na rua. Ele já ía a sair porta fora quando o chamei para pegar na mala da maternidade, e os três ou quatro minutos que estivémos à espera que a minha mãe descesse foram para ele uma tortura (acredito que pensou seriamente em ir embora e deixá-la para trás).
Demorámos quarenta minutos a chegar a Leiria, não era o hospital mais próximo, mas sim o que eu tinha escolhido para mim (e o meu maior medo era que tivesse de ir de urgência para o outro, aquele onde passei um dos piores momentos da minha vida, onde passei quatro horas na sala de espera sabendo que estava a perder um sonho, o sonho que estava agora prestes a concretizar). Estava calma, apenas com uma leve sensação de ansiedade no estômago quando entrei nas urgências de Obstetrícia, sala vazia às dez para as duas da manhã, fui chamada passados poucos minutos, primeira observação, e a minha preocupação era só uma: as águas já rebentaram há quase uma hora, o meu filho está bem? Tem líquido suficiente ou vai entrar em sofrimento? Descansaram-me logo, o bebé estava perfeitamente bem, levaram-me para uma sala de partos, vesti a camisa de dormir que tinha trazido comigo, espetaram-me uma agulha no pulso para o soro (esta merda doeu como o raio, e o tubo era tão curto que não podia fazer grandes movimentos com o braço) e deitei-me na maca XL, ligada ao CTG e sem contracções nenhumas. A enfermeira desligou a luz e disse-me para descansar "porque mais logo vai ter um dia violento". Passei as três horas seguintes ora a dormitar, ora a trocar sms's com ele (que se recusou a seguir o conselho da enfermeira e a ir a casa ou dormir umas horas a um hotel. Ele foi dormir para o carro, a minha mãe nem isso, não arredou pé da sala de espera), ora a ouvir os barulhos e apitos da máquina que registava os movimentos do meu filho. De vez em quando uma enfermeira entrava no quarto, ajustava o sensor ou dava-me um chupa-chupa para que o pequeno se mexesse mais.  Por volta das quatro da manhã avisaram-me que me íam da oxitocina para acelerar as contracções, e mais tarde (talvez duas horas depois) perguntaram-me se queria epidural. Ora nessa altura as contracções ainda eram tão fracas que cheguei a considerar a hipótese de não levar a anestesia "se isto continuar assim, aguento bem...". Mas a paragem cerebral passou-me rápido, assim que senti duas ou três contracções mais fortes, pedi para chamarem a anestesista, e foi a melhor decisão que tomei. Não foi preciso ninguém segurar-me nas pernas para não esticarem involuntariamente, nem senti nenhuma espécie de choque eléctrico como já tinha ouvido, fiquei muito quietinha em posição fetal, com a respiração muito compassada e superficial, e foi o mesmo que levar uma anestesia num dente.
Mais tarde uma enfermeira veio pedir a primeira roupa do bebé, e preparou tudo na mesa ao lado da maca, perguntou quem era o acompanhante e disse-me logo que ía pô-lo a trabalhar, sería ele a pôr a primeira fralda e a vestir o filho. Nessa altura (por volta das nove da manhã) deixaram-no entrar, e ficámos os dois sozinhos, à espera, ele ía vendo os gráficos no ecrã e tentando adivinhar quando sería a próxima contracção, e dáva-me a mão com força quando me sentia a controlar a respiração, tal como tinha aprendido nas aulas de preparação (para mim foi uma ajuda preciosa, saber tudo o que ía acontecer, todas as fases do parto e o que devia fazer em cada uma delas deixou-me muito mais confiante e segura, e tenho a certeza que foi por isso que consegui manter a calma e ter um parto sem dramas, sem gritos - sempre disse que não queria ir para a maternidade gritar feita histérica - e sem descontrolo).
Nas aulas ensinam-nos que há uma fase em que temos vontade de fazer força, e nessa fase, devemos tocar a campainha para chamar a enfermeira, e só fazemos força depois de se verificar que a dilatação está completa. Fiquei à espera de sentir essa vontade, mas não aconteceu, só tinha umas contracções mais fortes, sim, mas não insuportáveis. Foi a parteira que verificou no monitor dela que já devia estar na hora, entrou de rompante na sala, espreitou e disse que já podia fazer força. Ainda perguntei se podia mesmo, só para confirmar, e comecei a fazer tudo tal como tinha aprendido: encher os pulmões de ar, encostar o queixo ao peito, fazer toda a força do mundo, aguentar o máximo possível, deitar o ar fora e encostar a cabeça para trás, repetir tudo outra vez. A primeira tentativa não correu muito bem "está a fazer força no pescoço, tem de fazer força cá em baixo", as seguintes foram melhorando "já consigo ver os cabelos, não pare de fazer força", "agora vou-lhe fazer um corte, está quase", "vai chamar alguém, vou precisar de ajuda" - esta última frase avivou os meus maiores medos, não, o meu filho não ía nascer com fórcepes nem ventosas, fui buscar forças não sei onde e em poucos segundos "despachei o assunto", a sensação de alívio enquanto ouvia a parteira a dizer "já não é preciso, já não é preciso", e o assombro de ver o meu bebé pela primeira vez, isto é, ver-lhe o rabo arroxeado e ensanguentado quando o colocaram em cima de mim antes de o limparem, e depois... depois ouvi-o. O choro do meu filho (e estou a escrever isto e as lágrimas querem saltar-me dos olhos, porque foi o momento em que caí em mim, em que este sonho se materializou, o nosso filho estava ali, tinha uma voz, uma cara, um corpo pequenino). Olhei para o L. que não largou a minha cabeceira nem por um minuto, que foi o apoio e incentivo que eu precisava, que se portou à altura e acho que até fazia força quando eu fazia também, com a testa dele encostada à minha, que empurrou com o braço dele a minha barriga quando a parteira lhe pediu ajuda, o pai que eu sempre quis para o nosso filho, e vi que ele estava tão comovido como eu, tão maravilhado quando puseram aquele ser enrugado e meio sujo em cima do meu peito e ele ali ficou muito sossegado, com os olhos escuros muito abertos, enquanto lhe dizíamos o tanto que tínhamos esperado por ele.

(Re)nascer

Tenho o coração nas mãos.
A partir de hoje, e até ao último dos meus dias de vida.
Deixou de bater dentro do meu peito.
Tenho o meu coração nas mãos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um dia vou ensinar-te...

... que se pode chorar da mais pura comoção...


"Antes que chegue o peter pan

há duas ou tres coisas que te queria dizer.
Antes de mais, parabens, Por tudo. Pelo teu sonho, em primeiro lugar, pelo teu esforço, pela tua coragem, pela tua luta. E pela tua vitória.
O teu esforço deu frutos e esta é uma nirvana mais que merecido. Tu mereces mais do que ninguém. Porque nunca desististe e, ainda por cima, deste-te toda a este sonho.
Ao longo dos anos que nos fomos conhecendo, houve coisas que nao te pude dizer, sob pena de ferir o teu sonho. Eu nunca duvidei que conseguisses engravidar mas, confesso, sofria a par contigo cada decepção tua. Rezei muito para que Deus te concedesse esta Graça mas, no fundo do meu coração, vivia hororrizada com os teus fracassos... Como foi possivel teres suportado tanto? Como foi possivel teres sofrido assim?
Admiro-te muitissimo. Es a lutadora mais corajosa que já conheci. Traçaste um sonho e foste-lhe fiel desde sempre. Com a mesma garra, a mesma fé, o mesmo amor.
Quantas mulheres teriam feito o mesmo? Eu não, certamente. Já me teria conformado, já estaria depressiva e auto-abandonada a um canto, ja estaria separada (o meu feitiozinho de merda jamais me deixaria estar com alguem a sentir essas frustrações todas) e estaria afogada em vinho e cigarros. mas tu não... Deste-te, entregaste-te toda, com uma ternura magnifica, com um amor incondicional. Que maravilha que foi, que é, assistir de tão perto a algo assim tão grandioso como tu.
Mais que outra coisa qualquer, tu mereces este peter pan. Este menino deus que vai nascer de ti é teu porque o mereceste, porque és uma eleita de deus e porque (desculpa a ousadia) o teu Pai te abençoou Lá de Cima.
Perdeste uma vida para ganhar outra, cheia de pedacinhos da anterior... Irónico, não é?
Mereces este Peter pan, sim, e sei que vais deixá-lo crescer com todo o amor que já provaste ter. Vais amá-lo sem o estrafegares, vais cuidar dele com ternura, cuidado, com o coração a bater descompassado por tudo e por nada, quando o vires cair e quando o ouvires a dizer mamã.
Eu, minha querida guerreira, minha benção, meu exemplo de vida, vou estar aqui, sempre, como estou hoje, de lagrimas nos olhos, emocionada com a tua entrega e com o tamanho desmesurado dos teus sonhos e do teu amor.
Adoro-te, com todo o orgulho e com todo o meu coração.
Sê feliz, minha guerreira abençoada.
O teu dia chegou.
Parabens"

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Coração forte

Quando fiz o primeiro CTG tinha comido há mais de uma hora e estava com fome. Peter Pan mal se mexeu, para mal dos meus pecados. Desta vez enfardei o puto em comida até chegar ao consultório. Resultado, fartou-se de dar pontapés onde sentia o sensor (ou lá o que chamam àquela coisa agarrada à minha barriga com elásticos). E o som do batimento cardíaco dele ouvia-se lá fora na sala de espera.

(Contracções, nem vê-las. Pensar em sair dos 37º e vir aturar a crise? Está deserto...)

sábado, 7 de julho de 2012

Esticar a corda

Tinha falado nisto há quase um mês "não sei se este ano consigo ir à Serra no aniversário do meu pai...". O assunto ficou por aí, mas ontem de manhã ele lembrou-se (eu às vezes acho que ele não liga ao que eu digo, e depois fico surpreendida...) "sempre queres ir lá acima amanhã?". Avisei a mãe para preparar-se mas sem avisar ninguém, e esperei para ver se havia algum desenvolvimento durante a noite. Nada. Para além das dores estranhas que já ando a sentir há uns dias, nada de especial. Então arriscámos. Metemos o saco para a maternidade mais o criokit mais a mãe no carro, e fizémo-nos à estrada. Qual era a pior coisa que podia acontecer? O puto nascer na Covilhã ou em Manteigas? Também nascem bebés nas Beiras e tenho a certeza que são rijos.
Escolhemos a rota mais curta, metade dela em auto-estrada, para chegarmos o mais rapidamente possível (duas horas e meia), abrimos o portão do cemitério vazio e fiquei a conversar um pouco com o meu pai enquanto a mãe arranjava a jarra com o ramo de rosas brancas que tínhamos levado: uma por cada um de nós, mulher, filhos, noras e genro, e netos. No primeiro ano foram oito, o ano passado foram nove, este ano são doze rosas. A família está a aumentar, pai. Deixámos a mãe sozinha para ter o seu momento de instrospecção, depois respirámos fundo e fomos fazer uma visita relâmpago à família, primeiro a minha madrinha, depois a tia C. "E porque é que não avisaram, e fiquem para almoçar, e pelo menos sentem-se um pouco..." Que não, que só queríamos dar um beijinho porque tínhamos de regressar para eu ir descansar (metade verdade metade desculpa...), e que almoçávamos pelo caminho, e que para a próxima vínhamos com mais tempo (é a mesma conversa há três anos, mas que queres? Ainda não me sinto bem a ficar, tudo me traz memórias, todas as conversas vão dar a ti...).
A verdade é que tínhamos combinado encontrar-nos com um antigo colega de escola dele, que já não via há mais de dez anos. A (nossa) lagoa estava deserta (lembras-te das nossas férias, dos piqueniques, de eu quase me ter afogado ali quando tinha seis anos e de a mãe se ter atirado à água para me ir buscar, por instinto, mesmo sem saber nadar?) e a conversa parece que passou a correr, o tempo suficiente de beber um chá acompanhado de biscoitos de chocolate, um resumo dos últimos dez anos contado em pouco mais de meia hora, mas com a promessa de repetir, de nos encontramos de novo quando ele vier "cá abaixo".

 

 Depois das despedidas, subimos à Torre que mal se via envolta em nevoeiro, e onde o carro marcava uma temperatura exterior de uns estuporados 9º (em Julho!! Coitadas das pessoas que estão de férias agora, passaram um ano inteiro à espera destes dias de sol e calor, e levam com um tempo destes...).


Como eu estava a sentir-me perfeitamente bem, decidimos regressar de nacional, passando pelo Fundão. Até aí tudo bem, parámos para comprar cerejas e pêssegos, e... seguimos pela Serra da Gardunha. Ora bem, as duas horas seguintes foram um delírio para ele, e um desconforto para mim. Não me lembro de alguma vez ter visto tanta curva e contra-curva seguidas. Aquela estrada não tem rectas. Foram duas horas de movimentos ondulantes, com Peter Pan (que nas viagens de carro nunca se acalma) em desassossego absoluto. Sei que o L. adorou a estrada, e se não trouxesse uma grávida e uma foca no carro ("Então já dormiu tudo? Ía aí de boca aberta e a coçar a barriga, parecia uma foca!!..") tería aproveitado muito mais, com travagens em cima das curvas e acelerações que não fez para meu (nosso) bem. Já lhe disse que pode lá voltar, mas sozinho, que eu odiei.
Perto das oito da noite achámos que era melhor começar a procurar um sítio para jantar, e poucos minutos depois damos de caras com a entrada para o Festival Gastronómico do Maranho e Bucho. É mesmo aqui!! Deixámos o bucho para as filas intermináveis à porta dos restaurantes, e comemos sopa da pedra, bifanas e melão de Almeirim ("foi apanhado há dois dias, está uma maravilha" - estava sim senhor...) numa tenda de Confrarias, antes de fazermos a última hora e meia até chegar a casa.
Quando chegámos aos semáforos e eu já quase conseguia cheirar  o meu sofá, olho para fora e vejo fogo-de-artifício no céu (de algum casamento na quinta da ponte, concerteza). Arrancou-nos um sorriso esta forma inesperada de acabar um dia cheio (e como ele disse, "muito longo").

sexta-feira, 6 de julho de 2012

É de louvar...

8 meses e meio, e ainda consigo pintar as unhas dos pés...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ser egoísta

Na segunda feira, quando disse à mãe que já estava com um dedo de dilatação, a única resposta que tive foi num tom entre a mágoa e a apreensão " se calhar nasce no dia do avô...". Percebes porquê, não percebes? Esta manhã falei com o N. e com o L., e os dois me disseram o mesmo "eh pá, aguenta mais um dia...". Percebes porquê, não percebes? Nenhum de nós gostaría que o Pedro (ou o D., pelos vistos pregou mais um susto no fim de semana, o puto quer nascer à força...) nascesse hoje. Hoje é o dia do teu aniversário. Nunca (mais) será um dia completamente feliz. Terá sempre a sombra da tua falta. Por isso estou à espera que a meia noite não demore muito a chegar. Para este dia acabar depressa. É um pouco egoísta da minha parte, não é? Mas acho que este sentimento de falta que sinto é mesmo isso. Egoísmo. Queria-te ter aqui não (tanto) por ti, mas sim por mim. Para mim. Para me sentir a menina acarinhada que sempre fui aos teus olhos. Sei que por esta altura já andarías a franzir o sobrolho pelo facto de eu ainda estar a trabalhar, preocupado com o meu descanso (sei que a mãe pensa o mesmo, mas não diz nada, como sempre respeita as opções dos filhos sem se meter, mas isto deve roer-lhe as entranhas de uma maneira...). Terías de te conter para não ligar todos os dias a perguntar se estava tudo bem. E não largarías o telemóvel à espera DA chamada. Em vez disso, gosto de acreditar que conheces o teu neto melhor do que nós. Que já lhe viste as feições e sabes com quem é mais parecido. Que olhas divertido os movimentos que fazem dançar a minha barriga, e que eu só posso imaginar (é uma perna... agora encostou aqui o rabo...) e sentir (cada vez com mais força). Tenho a certeza que estás a protegê-lo desde o primeiro minuto de vida. Não é possível esta gravidez ter corrido tão bem sem uma ajudinha "externa". Uma cunha das grandes. Estás a olhar por nós, não estás? 


(Muitos parabéns, pai.)

terça-feira, 3 de julho de 2012

(Vais ser tão mimado...)


Conversas noutros lados...

(É por isto que o Twitter não me serve...) 

Ice Berg disse...
É engraçado... Eu quando estava grávida andava mesmo em estado de graça. Achava tudo fabuloso e fantástico (Na tua fase não. Na tua fase já estava exausta. Mas felicissima. :)).

Hoje, olhando para trás, pergunto-me como raio é que eu andava tão feliz. Para teres uma ideia, eu tive azia 24h por dia durante 39 semanas! Eu descobri que estava grávida porque achava que tinha uma úlcera tal era o nível de azia! Eu cheguei a dormir sentada por causa da azia! Eu só conseguia comer peixe grelhado com legumes cozidos... Como é que alguém pode viver tão feliz nesse estado???? Eu era. Estava! E achava tudo normalissimo. :D

(quanto tempo falta?)

(e, sim, faria tudo, outra vez.:P)



Rosa Negra disse...
Eu já ando a dizer que vou ter imensas saudades da minha barriga. Olho para o espelho e acho-me lindíssima. Há 6 meses que tenho azia (o puto vai nascer com cabelo até aos joelhos...) e há 2 meses que durmo no sofá (mesmo) porque não tenho posição na cama. E mesmo assim ainda não estou farta de estar grávida, nem exausta (aliás, continuo a trabalhar a 100%, e a ir às aulas de preparação para o parto, e a correr de um lado para o outro como antes). É uma das fases mais felizes da minha vida, talvez por ter sido tão desejada. Mesmo que estivesse a correr mal ou com complicações, eu não me iría atrever a reclamar fosse do que fosse. Mas não é o caso, e tenho mesmo de agradecer a quem está lá em cima a olhar por mim e pelo meu filho :)

(Está previsto para 22 de Julho, mas já estou com 1 dedo de dilatação, por isso não chego lá...)

(Desculpa o testamento...)