segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tomar "calmantes"

Sigur Rós
"Beauty of dreams"


(E rezar...)

Dia 22 *

Hands


* Ou Arrancado a ferros...

Dia 23 *

Sunflare



* Ou Já endrominei isto tudo...

domingo, 30 de outubro de 2011

Afinal o FB tem as suas vantagens...

Erato
"Call Your Girlfriend"


(E os anjos podem não ter sexo, mas têm bom gosto...)

Ver o mar



(Os olhos da minha mãe, pelos olhos dele).






sexta-feira, 28 de outubro de 2011

(Não sou normal, eu sei...)

- Olha, já vendemos o jipe, e comprámos um Alfa.
- Que modelo?
- Epá, não sei... É daqueles com cu...
- De que ano?
- Sei lá! Fazes cada pergunta...
- Tu pelo menos já andaste no carro?
- Ainda não...
(O meu irmão nem respondeu, mas o suspiro que ouvi pelo telemóvel disse tudo...)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ficar fula

Comprar um bolero de malha a semana passada, e hoje voltar à mesma loja e ver o mesmo artigo com 70% de desconto...

Estragar o resto

Depeche Mode
"Enjoy The Silence"
(Live @ Milão)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

E agora como é que eu tiro isto da cabeça?

Depeche Mode
"Personal Jesus"


(O video é mau que dói. Mas mesmo assim prefiro esta versão).

(Também vou ter saudades...)

- Vou agora ao stand buscar o carro. É a minha última viagem no jipe... vou aqui na A23 a 80 à hora para estar com ele mais um bocado...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Manter a fé

Erin McCarley
"Pitter-Pat"


domingo, 23 de outubro de 2011

E já chove...

Momentos (CLXXI)

Levar a avó de volta à terra só para matar saudades e conversar com as vizinhas. Regressar com ovos, 2 galinhas (mortas e depenadas, felizmente), um ramo de salsa e uma courgette do tamanho de uma mini-abóbora.


Atravessar o Imaginário (mais um cromo para a colecção) para dar a minha "benção" ao nosso próximo carro (carro-mesmo-carro, sem tracção às 4, sem cintas nem CB, sem autocolantes nem postas de lama a escorrer pelos vidros. Este foi uma dor de cabeça, e enquanto ele não se esquecer - 6 meses, no máximo - não pensa em meter-se noutra. Mas isto não vai durar muito, eu sei, não tarda nada começo a ouvir murmúrios sobre Land Rovers...) "é todo preto e com os estofos em pele da cor das tuas botas" (Hah!, agora já sabes o que é camel?...) e comprar um salame caseiro que estava desavergonhadamente a chamar-me no cafezinho ao lado do stand "mas vais levar o salame inteiro? Pensava que era só uma fatia..."
(Ainda não percebeste que hoje estou carente?).


Pedir mimo

"O Mimo é aquela coisa pequenina que nos faz sentir suficientemente grandes para enfrentar as mesquinhas mediocridades do dia-a-dia. O Mimo é o Carinho inocente, destituído de conotações sexuais, livre de complicações e pronto a servir a quem precisa. (...)
O Mimo, ao contrário do Carinho ou da Ternura, nada resolve. Mas relativiza todos os problemas que precisam - ou deixam de precisar - de uma solução. É a doçura fingida com que se finge e e consegue consolar as agruras mais agrestes deste mundo. (...)"


Miguel Esteves Cardoso - A causa das coisas

Afinal não são burras de todo

Hoje ouvimos pela primeira vez as nossas porcas tresloucadas a imitar o chilrear de pássaros, em uníssono.
(Escusava era de ter sido às 7 e 50 da manhã...)

Ar fresco






(Visto aqui)

sábado, 22 de outubro de 2011

Olhar para cima




(A companhia é sempre boa).

Olhar em volta










 (O restaurante é muito bom).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Outras vidas (II)




(The Bang Bang Club. Muito, muito bom. Para quem gosta de fotografia, ainda mais...)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Divagar (ligeiramente)

Identifico-me com tanta coisa que leio, tão dispar, tão 8 ou 80, que ás vezes penso que devo ser tripolar ou coisa que o valha. Quantas pessoas cabem dentro de um corpo?

Pablo Alborán e Carminho
"Perdóname" 



(Sim, também se aplica à música que oiço…)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sem olhar para trás

Linkin Park
"No More Sorrow"


domingo, 16 de outubro de 2011

Dia 20 *

Bokeh


* Ou Vasculhar os arquivos

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia 19 *

Something orange



* Ou Passar a tarde num laboratório a revelar fotografias a preto e branco é memorável

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dia 18 *

Your Shoes



* Ou Oh precious, my precious...

Perder a cabeça

- São lindas! Têm a cor perfeita!
- E o que é a cor perfeita?
- Para que é que queres que eu te explique, se tu nem sabes o que é salmão?
- Salmão não é uma cor, é um peixe!
(Vês, não vale a pena gastar o meu latim...)



(Claro que não havia o meu número... Claro que ficaram encomendadas...)

Viver com paixão

"Tudo tem que voltar a ser feito com a loucura possível e o terror de estar a cair de um prédio de sete andares. Porque se assim não for já morremos e ninguém nos avisou. "


(Enquanto não chega o Transa Atlantica)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia 17 *

Technologie




(A "minha" tecnologia não passa disto. A foto é do grande mestre Henri Cartier-Bresson.).


* Ou Estou preocupada com o meu moinstro

Ouvir e sentir (CLXVIII)

"What's worth the price
is always worth the fight"

Nickelback
"If Today Was Your Last Day"


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia 16 *

 Long exposure



* Ou O meu puto grande vendeu a mota e está inconsolável

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia 15 *

 Silhouette



* Ou Vamos fingir que não estou atrasada

Cuidar de mim

Beirut
"Nantes"


Outras vidas *

"Ele - não percebes, filha?! 'atão eu explico-te: tu não tens campainha na porta de casa, mandas mensagens e 'tás-te cagando se te respondem ou não e só respondes quando queres, tens os armários da cozinha todos escritos e cheios de fotografias das viagens e cheios de bilhetes de aviões e merdas de bilhetes de óperas e museus e o caralho, obrigas-me a andar descalço cá em casa, para todo o lado se lê coisas nas paredes da tua casa que uma pessoa até endoidece, trabalhas quando queres, não tens televisão nem meo nem nadinha, não há uma puta de mesa e cadeiras para se comer nesta casa, as pessoas sentam-se no chão e almofadas e 'tá aqui tudo à marroquino esticado que aquele até já ronca, deixas passar tudo o que é gente à tua frente na fila do aldi, 'tás-te cagando se te agradecem quando páras na passadeira 'pa deixar passar a puta da velha que eu tinha atropelado e sem remorsos, cumprimentas os teus vizinhos ucranianos em ucraniano, falas ao homem que 'tá a varrer a rua e ainda lhe perguntas p'lo cão, falas com os teus gatos em russo, e queres ter opinião sobre coisas da vida de verdade?!? Ó melhér, 'tá mas é caladinha, que tu és desenho animado."

* Ou Espreitar atrás das palavras (e deixar-me sorrir)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dia 14 *

Eyes



* Ou Nem sei como ainda não me baldei a isto...

Encher chouriços *

Gosto da nova embalagem do leite Matinal. Gosto mesmo, nunca mais tive o problema de tentar abrir os pacotes pelo picotado, com os dentes (porque raio é que dizem que aquilo é de abertura fácil? NÃO É!). E é bonita, sim senhor, e é de coisas bonitas que eu preciso de manhã, quando acordo com um humor de cão - que até nisso ando diferente, não sei se é das bagas, mas o certo é que me levanto com mais facilidade, e o humor já não é tão assassino, já se fica só pelo silencioso. Agora falta habituar-me a tomar um pequeno-almoço completo, com calma e sentada à mesa, e não engolir um copo de leite e um kiwi ou uma banana à pressa e em pé. Mas vamos com tranquilidade, que se me disciplinei a comer uma peça de fruta a meio da manhã e outra a meio da tarde, também chego lá.



E gosto de receber produtos da horta, mesmo que sejam três abóboras dentro de um saco de publicidade ao Xanax, e não sabendo o que vou fazer com aquilo tudo (a semana passada foi feijão verde, viva a sopa!!).


Gosto de teatro mas para ser sincera apanhei uma seca tremenda na peça de sábado. Salvou-me o ar de deslumbramento da mãe, que saiu da sala a soltar rasgados elogios (e com razão) à interpretação dos dois actores “realmente, é preciso ter um dom para conseguir transmitir assim tantas emoções”. E valeu pelo grande, grande Senhor Ruy de Carvalho. É uma inspiração ouvi-lo. Tão simples, tão humilde, tão apaixonado pela sua arte, por todas as artes. Disse que era "um amador profissional" porque "amo a profissão que tenho, tenho uma admiração sem limites por aqueles que praticam a minha arte (...) e tenho um respeito muito grande por quem ama, esses sim cabem no meu coração" (E depois começou a recitar Gil Vicente).

Cada vez gosto mais apaixonadamente do sorriso da E. quando me recebe com um "madiiiiinha" de braços estendidos na minha direcção. Tem uns olhos pestanudos lindos (bem que podia tê-los fotografado para o dia 14...), uns caracóis perfeitos, e fala pelos cotovelos. Sentada no sofá creme da casa nova quase a estrear, dou-lhe beijos na barriga que lhe fazem cócegas, e pasmo-me com a cara expressiva de menina feliz.

Gosto da terra da avó e por isso doeu-me o peito vê-la ontem. Pela primeira vez pisei aquela casa sem os avós lá. Só passaram duas semanas desde que eles foram para o lar, mas já parece abandonada. Os tomateiros plantados à porta em latas de tinta já estão secos, a barraquita onde faziam o lume foi deitada abaixo, o galinheiro também. “Levem o que quiserem, senão vai-se estragar tudo”. Primeiro respondi que não, não queria nada, nem sequer me apetecia lá ir, como se fôssemos desbaratar o espólio de uma vida ainda presente. Mas assim que cheguei percebi o que a avó queria dizer. Não vai tardar muito para que todo o recheio da casa se degrade. Loiças, tecidos e móveis, vão ser atacados por humidade e pó. Quisemos guardar umas recordações. Ele escolheu umas fotos antigas e um rádio pré-histórico do avô. Eu trouxe no colo um conjunto de lençóis e fronhas de linho, delicadamente bordados à mão. Não servem na nossa cama. Mas um dia, poderão servir numa cama mais pequena. E guardo a esperança de dizer baixinho “estes lençóis foi a tua bisavó que bordou”.



(a segunda foto é dele - e é ele...)

E gosto de dormir até ao meio dia e de voltar para a cama logo a seguir, de comer caracóis fora de época, do sol a jorros que entra pelas janelas e de passar o (resto do) dia de mini-calções. Gosto da cor dourada da minha pele, religiosamente mantida a custo de muito creme hidratante com autrobronzeador, para prolongar a réstia de Verão e adiar o desejo de viver num país tropical (ando a ler o Sushi Leblon desde o início, o que não ajuda nada...). Gosto deste calor "anormal" de que toda a gente se queixa, de ainda poder usar vestidos e sandálias, de dormir só com um lençol por cima, e de ter comichões nos braços só de pensar em camisolas de lã. Mesmo que os dias já não sejam tão compridos, continuam luminosos e alegres. E serenos.
É isso. Os meus dias têm sido serenos.


* Ou Não te preocupes, isto é crise de inspiração e passa (digo eu...).

domingo, 9 de outubro de 2011

Dia 13 *

Yourself with 13 things



*  Ou Kit de sobrevivência

(Ou ainda "Enquadramento, menina, enquadramento... falta ali um braço...")

sábado, 8 de outubro de 2011

Dia 12 *

Sunset



* Ou As maravilhas de trabalhar no campo...

Outra maneira de ver a coisa

(Tudo por causa de uma chave que ele me deu e eu atirei para dentro da mala)
- Agora só tenho de me lembrar qual das malas tinha nesse dia...
- Vês, se tivesses só uma não tinhas esse problema... (here we go...) Mas também não deve ser assim tão difícil, quantas malas tens?
- Umas doze... (é mais dezoito, mas adiante...)
- Doze!?! Mas tu não tens vergonha do que estás a dizer? Para que é que queres doze malas?
- Porque gosto!! E para poder mudar quando me apetecer!!
- Já viste se eu quisesse ter doze carros, só porque gosto?
- Não compares!!! Um carro não custa o mesmo que uma mala! E tu não ías querer ter doze carros...
- Querer até queria, não tenho é dinheiro para isso...
(pronto, estamos conversados).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dia 11 *

Something blue



* Ou Não chega aos calcanhares do original, mas...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dia 10 *

Childhood memory



* Ou Desculpa, eu era lin-da!!

Quebrar o silêncio

Não encontro as palavras. Pensei que estaríam algures entre Évora e Beja, ou numa rua estreita ladeada de esplanadas de Amesterdão. Mas não. Julguei que fosse do cansaço, e que depois das férias elas voltaríam fluídas e soltas como antigamente. Não voltaram. Podia até divagar que foram atrás do sol e de águas tépidas, mas também não deve ser isso, o sol ainda cá está (30º mais precisamente) e aquece a alma (a minha pelo menos, que conheço muito boa gente que já deita calor pelos olhos).
As palavras foram-se esvaindo pelas frestas das rotinas confortantes que me distraem nos dias que parecem iguais (mas não são). E amuaram com ciúmes das fotografias gordas e espampanantes. Estarão algures escondidas num vão de escada húmido, escuro e bafiento, a planear vingança ou um regresso triunfal. Voltarão quando lhes for devolvido o direito de anunciarem boas notícias (ou quando tiverem de manifestar um pesar tão grande que nenhuma foto consiga transmitir).
As palavras exigem grandeza de momentos e fogos de artifício para mostrar. Mas disso não tenho para lhes oferecer (por agora). Anseiam por beleza pura e cores vivas. Mas os meus olhos guardam só para eles a luz que entra de manhã pela janela do quarto, e enche os lençóis de linho branco de arabescos pontilhados.
Perdi as palavras. Ou elas perderam-me.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia 9 *

Someone you love



* Ou Já cá faltava (sorriso meu)

De cortar a respiração

"Em agosto de 1978 o cineasta francês Claude Lelouch adaptou uma câmara giroscopicamente estabilizada na frente de um Ferrari 275 GTB e convidou um amigo piloto profissional de Fórmula 1, para fazer um trajeto no coração de Paris ... na máxima velocidade que ele conseguisse. A hora seria assim que o dia clareasse. O filme só dava para 10 minutos e o trajeto seria de Porte Dauphine, através do Louvre até a Basílica de SacreCoeur. Lelouch não conseguiu permissão para interditar nenhuma rua no perigoso trajeto a ser percorrido.
O piloto completou o circuito em 9 minutos, chegando a 324 km por hora em certos momentos. O filme mostra-o furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres, espantando pombos e entrando em ruas de sentido único.

Quando mostrou o filme em público pela primeira vez, Claude Lelouch foi preso. Nunca revelou o nome do piloto de fórmula 1 (AP) que pilotou a máquina e o filme foi proibido, passando a circular só no underground."



Versão original:



Versão soft:

Snow Patrol
"Open Your Eyes"


(e tantas saudadinhas da Paula...)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia 8 *

A bad habit



* Ou Estava-se mesmo a ver...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dia 7 *

Fruit



* Ou Aproveitar o trabalho de curso

domingo, 2 de outubro de 2011

Produzir
























(E mais cansada do que se tivesse trabalhado 12 horas seguidas...).