(Depois de massacrar os putos todos para não levarem nenhum liquido nas mochilas... quem é que passou no raio-x do aeroporto com uma garrafa de água na mala, obviamente?...)
Era a primeira vez que a L. e o D. iam andar de avião. Fazer a viagem com três putos era uma enorme responsabilidade, mesmo sendo o D. praticamente um adulto, e dos miudos mais atinados que eu conheço. Só queria garantir que não perdia nenhum deles de vista, e que conseguíamos passar pela segurança sem grandes stresses, mesmo com as autorizações de saída assinadas pelos pais no Consulado. Afinal, ninguém me pediu nenhum documento para além dos passaportes, os tempos de espera quase não se notaram (benditos tablets...), e eles portaram-se como se já fizessem isto desde que nasceram. Foi giro ver Peter Pan a dar informações à prima sobre o que devia fazer, como se fosse um expert na matéria, e mais ainda ver a reação da L. na descolagem e na aterragem, o mesmo olhar deslumbrado, a mesma expressão de excitação e nervoso miudinho.
No aeroporto de Lisboa entreguei-os à avó com uma sensação de dever cumprido, e pedi ao L. para nos levar a um sítio que tivesse... sopa. Para além do café, foi do que mais senti falta.
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