"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
E foi (outra vez) Natal
Uma mesa sem marisco. Nem frango assado. Um jantar vegetariano regado com (muitas) caipirinhas e tintos. Os amigos que são a família que escolhemos. Peter Pan feliz, tão feliz por ter amigos do tamanho dele com quem brincar. Uma sala entre o alvoroço de quatro crianças aos saltos (e uma bebé a passear lá pelo meio) e a calma momentânea do tempo de comerem um gelado (e depois outro, que um dia não são dias...). Conversa boa à mesa, daquelas que faz esquecer as horas (e fez mesmo, só notámos que era meia-noite porque ouvimos a sirene dos bombeiros). A descontração de nem sequer nos mexermos das cadeiras "olha, já é meia-noite... então Bom Ano para vocês, sim?...passa aí a garrafa..." (ok, não resisti e levantei-em para ir abraçar Peter Pan, que estava tão entretido a brincar que não me ligou nenhuma...). Bolo brigadeiro com gelado, em vez das passas. E nunca fumei tão pouco numa passagem de ano. A boa disposição do Peter Pan até às duas da manhã, sempre a sorrir, sempre aos saltos quando os outros já estavam a acusar o cansaço de uma noite invulgar. Regressar a casa, deitá-lo calmamente e cheirar-lhe os caracóis, beijar-lhe a pele macia e desejar-lhe ao ouvido que o novo ano seja assim, em cada dia: com saúde e serenidade, rodeado de amigos que são família, alegre nas pequenas brincadeiras e seguro no grande (tão grande) amor que lhe tenho.
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