"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
domingo, 17 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Encher-me de orgulho (V)
No primeiro dia do ano, sem pré-aviso nem sugestão, Peter Pan deixou de usar chucha.
No primeiro dia do ano, sem ninguém pedir nem pressionar, Peter Pan decidiu por ele próprio que já não queria mais. Que já não precisava. Que já era crescido.
(O meu coração divide-se entre este orgulho desmedido por cada conquista alcançada, e esta pontinha de saudade do bebé rechonchudo que cabia inteiro nos meus braços. Sei que já não é esse bebé. Que tenho de dar-lhe asas para voar e descobrir o mundo por ele próprio. Sei que tenho de deixá-lo cair e ajudá-lo a levantar-se. Todas as vezes que forem precisas. Mas o instinto é mais forte e irracional, e estendo os braços para amparar-lhe cada queda, secar-lhe cada lágrima, beijar-lhe cada ferida e nódoa negra, dar-lhe colo, muito colo, sempre colo.
Sei que já não é o meu bebé. Mas será para sempre o meu amor pequenino).
No primeiro dia do ano, sem ninguém pedir nem pressionar, Peter Pan decidiu por ele próprio que já não queria mais. Que já não precisava. Que já era crescido.
(O meu coração divide-se entre este orgulho desmedido por cada conquista alcançada, e esta pontinha de saudade do bebé rechonchudo que cabia inteiro nos meus braços. Sei que já não é esse bebé. Que tenho de dar-lhe asas para voar e descobrir o mundo por ele próprio. Sei que tenho de deixá-lo cair e ajudá-lo a levantar-se. Todas as vezes que forem precisas. Mas o instinto é mais forte e irracional, e estendo os braços para amparar-lhe cada queda, secar-lhe cada lágrima, beijar-lhe cada ferida e nódoa negra, dar-lhe colo, muito colo, sempre colo.
Sei que já não é o meu bebé. Mas será para sempre o meu amor pequenino).
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
E foi (outra vez) Natal
Uma mesa sem marisco. Nem frango assado. Um jantar vegetariano regado com (muitas) caipirinhas e tintos. Os amigos que são a família que escolhemos. Peter Pan feliz, tão feliz por ter amigos do tamanho dele com quem brincar. Uma sala entre o alvoroço de quatro crianças aos saltos (e uma bebé a passear lá pelo meio) e a calma momentânea do tempo de comerem um gelado (e depois outro, que um dia não são dias...). Conversa boa à mesa, daquelas que faz esquecer as horas (e fez mesmo, só notámos que era meia-noite porque ouvimos a sirene dos bombeiros). A descontração de nem sequer nos mexermos das cadeiras "olha, já é meia-noite... então Bom Ano para vocês, sim?...passa aí a garrafa..." (ok, não resisti e levantei-em para ir abraçar Peter Pan, que estava tão entretido a brincar que não me ligou nenhuma...). Bolo brigadeiro com gelado, em vez das passas. E nunca fumei tão pouco numa passagem de ano. A boa disposição do Peter Pan até às duas da manhã, sempre a sorrir, sempre aos saltos quando os outros já estavam a acusar o cansaço de uma noite invulgar. Regressar a casa, deitá-lo calmamente e cheirar-lhe os caracóis, beijar-lhe a pele macia e desejar-lhe ao ouvido que o novo ano seja assim, em cada dia: com saúde e serenidade, rodeado de amigos que são família, alegre nas pequenas brincadeiras e seguro no grande (tão grande) amor que lhe tenho.
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