terça-feira, 17 de setembro de 2019

Gravar na pele (II)

No dia em que fiz as duas primeiras tatuagens, o V. fez questão de me mostrar, com o seu profissionalismo irrepreensível, todos os pontos que eu devia ter em conta antes de escolher um tatuador, porque "desconfio que estas não vão ser as tuas últimas". Tinha razão.
Hoje, ironicamente no dia em que percebi que o meu corpo não é eterno, tem prazo de validade e sonhos cada vez mais difíceis de cumprir, eternizei na pele mais três símbolos, entre as raízes do passado e as asas do futuro, entrelaçados nesta história que é a minha vida. Um unalome. Uma fénix renascida. Um laço. Carregados de significado e de uma beleza de traços delicados, que sejam memória constante da procura de paz e de quem sou, da força interior que tantas vezes não acredito que tenho, e do sentimento mais puro que fica quando tudo o resto se desvanece.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Mais do que olhar (XL)














Manter intacta esta capacidade de me surpreender com a beleza dos pequenos momentos, sejam ruelas desconhecidas e novas esplanadas, um arroz doce cremoso ou a melhor pizza que alguma vez comi (e não é tortilha...).