"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Mais do que olhar (Madrid III)
Não me lembro de ver outra cidade com tantas pessoas tatuadas, e com tantas pessoas a ler no Metro (livros de verdade). As espanholas, principalmente as mais velhas, mantém a fama de serem vistosas e de gostarem de se "produzir", mas estão menos espampanantes, a maioria já não usa cores folclóricas e prefere cores e cortes clássicos, são umas "verdadeiras senhoras". Andar pelas ruas ou sentar numa esplanada, a beber um mojito e a comer tapas enquanto observamos quem passa, é um festim para os olhos e para a alma. Jantar uma paella no La Barraca é simplesmente divino. Pedir para voltar para o hotel logo a seguir ao jantar, por estar de rastos depois de tantos quilómetros em cima, foi uma estreia desoladora para mim. Mas devemos respeitar os sinais que o corpo nos dá. O meu acusou cansaço extremo, apesar da cabeça pedir mais, querer continuar pelo Bairro La Latina a encher-se de sons e luzes e imagens para guardar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário