"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
sexta-feira, 28 de junho de 2019
sábado, 8 de junho de 2019
Mais do que olhar (Madrid IV)
Aproveitar as últimas horas para provar os pornográficos churros e porras da San Ginés (são os Pastéis de Belém lá do sítio), ficarmos extasiados a ouvir ópera no meio da rua, desiludidos com a confusão do Mercado de San Miguel (que é mesmo só para turista ver), ter um momento de paz e relaxamento, a sentir a relva nos pés descalços, nos jardins do Templo de Debod, e parar numa esplanada para uma última dose de tapas e cerveja. Ficar a pensar no tanto que ficou por ver. Agradecer por tanto que vi.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Mais do que olhar (Madrid III)
Não me lembro de ver outra cidade com tantas pessoas tatuadas, e com tantas pessoas a ler no Metro (livros de verdade). As espanholas, principalmente as mais velhas, mantém a fama de serem vistosas e de gostarem de se "produzir", mas estão menos espampanantes, a maioria já não usa cores folclóricas e prefere cores e cortes clássicos, são umas "verdadeiras senhoras". Andar pelas ruas ou sentar numa esplanada, a beber um mojito e a comer tapas enquanto observamos quem passa, é um festim para os olhos e para a alma. Jantar uma paella no La Barraca é simplesmente divino. Pedir para voltar para o hotel logo a seguir ao jantar, por estar de rastos depois de tantos quilómetros em cima, foi uma estreia desoladora para mim. Mas devemos respeitar os sinais que o corpo nos dá. O meu acusou cansaço extremo, apesar da cabeça pedir mais, querer continuar pelo Bairro La Latina a encher-se de sons e luzes e imagens para guardar.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Mais do que olhar (Madrid II)
Fazer quilómetros a pé porque será sempre a melhor forma de conhecer uma cidade. Ir parando para ouvir os artistas de rua, há sempre música nas ruas de Madrid. Há um ambiente de convívio descontraído que é contagiante, só dá vontade de fazer como eles, sentar numa mesa, pedir uma caña e umas pulgas, e ficar a deitar conversa fora (alto, tal como eles fazem...). Acabar a noite com huevos rotos e sangria na Taberna dos Huevos Rotos del Lucio, no meio da algazarra ensurdecedora dos espanhóis que não conversam, gritam uns com os outros (muito rápido), e riem ainda mais alto. Madrid é mesmo uma festa.
quarta-feira, 5 de junho de 2019
Mais do que olhar (Madrid I)
Madrid é a cidade das fontes e das ruas ladeadas de árvores, das tapas e bocadillos, dos vendedores de rua de camisolas de futebol e malas falsificadas, das esplanadas em cada esquina e dos museus que terão de ficar para outra visita. Da Porta de Alcalá à Plaza del Callao, do jardim tropical da Estação da Atocha à Plaza Mayor, tudo é vibrante e a animação é constante.
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