A primeira viagem de Peter Pan fora de Portugal, uma ida a Cáceres, muito passeio pelas ruas empedradas, uma dor de cabeça para conseguir encontrar sopa, o espanto de conseguir beber um bom café (de marca protuguesa, claro) e a certeza de que a comida espanhola, para além das tapas, continua a não prestar para nada.
- Quero comer as tuas maminhas!!!
- Mãe!!!! Não podes, estão poribidas!!!!
- Então vou comer a tua barriga!!
- Não!!! Também está poribida!!
- Mau, então posso comer o quê???
- O meu rabo...
Depois de atravessar o Canal da Mancha com imagens do Pânico no Tunel na cabeça, bem mereço todos os clichés de Bruxelas: chocolates porta sim, porta sim; chuva a rodos, a lindíssima Grand-Place, a fonte do puto a mijar a que toda a gente acha piada (Manneken Pis), moules frites e cervejas. (Só dispensava a visão constante dos militares armados em cada esquina. O que para os belgas é um sinal de segurança, para mim foi um reminder constante da razão que os fez vir para as ruas. E esse medo, é o verdadeiro terrorismo.)