Perder a cabeça com a decoração nórdica, os cestos, os materiais naturais, as mantas quentes; e com as ruas atapetadas de Outono e os remoinhos de folhas no ar.
O design brutal do shopping Emporia e o susto brutal do falso alarme de incêndio que obrigou a evacuar o hotel. E os restaurantes que contrastam com a ideia que temos da decoração escandinava, são forrados a madeira, com luzes reduzidas e quentes, tão acolhedores que não apetece sair de lá. O Bullen é maravilhoso com o seu ar de pub de séculos passados, o Piccolo Mondo é lindíssimo com o seu ambiente de biblioteca antiga.
Andar a saltar entre duas cidades e dois países, num percurso de 40 minutos de comboio que inclui enfiarmo-nos debaixo do mar e receber sms constantes da operadora de telemóveis.
Copenhaga é linda e varrida por um frio gélido que só se aguenta com muito glogg, o porto de Nyhavn é um sonho colorido, e o espírito de Natal já espreita em cada barraquinha e rua iluminada.
Malmo, e as famosas almôndegas suecas, o famoso frio sueco, e centenas de bicicletas, é uma cidade calma e acolhedora, onde podia perfeitamente viver se não fosse noite cerrada às 4 da tarde (não admira que eles se atirem ao mar...).