Ter a nossa Paula cá por casa, com os seus chinelos, as suas pantufas, as suas crises existenciais e o seu portátil com mais crises do que ela.
Um sábado de compras, malhas macias, lingerie com um toque boudoir e velas para mim; tapetes, candeeiros e um telemóvel para a Paula (assim o que me lembro de repente, que ela andou para comprar o shopping inteiro), uma bicicleta para a I. e um carro a abarrotar de sacos do supermercado. E miminhos para ele: mojito, gelado de chocolate com picante, bolas enfervescentes para um banho a dois e o catálogo da Intimissimi (é quase Natal, e tal... só estou a ser amiga, e poupar-lhe o trabalho de ter de pensar em prendaS para me oferecer...).
Jantar no sítio do costume, com a Paula, a P., o N. e as princesas. E ver a S. andar, com passos ainda hesitantes e as pernas muito abertas (parecia que tinha bebido dois copos de whisky) e uma alegria pura e inocente.
Um domingo cinzento de chuva fria, de pijama e trailers de filmes. De quadrados de lã (por este andar, a miúda recebe a manta quando entrar para a primária...) e fatias de pizza em frente à lareira acesa.
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