A tarde passada a assofar na quase penumbra da sala enquanto na televisão passava um filme daqueles que não é preciso pensar foi-lhe benéfica, mesmo que ele ache que não, que só serviu para se sentir "apodrecer". Mas estes momentos fazem-lhe (imensa) falta, chega a casa depois do trabalho e das aulas e liga o computador para ver emails, e não costuma ter estes tempos em que o cérebro desliga e os sentidos ficam em estado de torpor enquanto o corpo regenera energias. Sem o saber, foi isso que lhe aconteceu, carregou baterias.
Mas eu, que já tenho as minhas energias em constante renovação há quase duas semanas, estava a entrar em stress. Não fosse o jantar com o C. e a C. (há séculos que não comia um bitoque!!), a conversa sempre boa (vai sempre parar a filmes, não temos remédio), o passeio pelas ruas estreitas e iluminadas de uma das cidades mais bonitas do país e um filme visto à lareira, e quem tinha "apodrecido" era eu.
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