O puto mais velho telefonou ontem a perguntar se "não havia espiga" se viesse cá dormir com a C. Respondi-lhe qualquer coisa como "Tás parvo, é? A que horas vens?"
Quando chegaram já ele estava deitado, a C. adormeceu no sofá, e nós conversámos na cozinha, em voz baixa, um pouco de tudo e muito de nada, entre broas e fatias de bolo de chocolate "epá, já valeu a pena vir cá só pelo bolo... e para te ver, claro..." (pois, dá-me graxa que eu gosto...).
Hoje senti muito presente o meu conceito de família alargada, fazer almoço para os quatro a horas decentes, ir beber café com amigos (e ver as minhas princesas, cada vez maiores, os traços mais definidos e as personalidades mais vincadas), visitar a avó e jantar em casa do meu sogro, dez pessoas à mesa e a E. bem-disposta e curiosa a pedir e a receber toda a atenção e mimo a que os seus 7 meses têm direito.
Acabamos o dia a viciá-los no Machinarium, e a despedirmo-nos com a certeza que mais dias como este virão (e quando a mãe souber que ele anda à procura de casa aqui, até lhe dá uma coisinha má...).
:)
ResponderEliminarÀs vezes a normalidade e a inércia não são tão más assim, pois não?
Pois não, Disse, dão-nos segurança :)
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